segunda-feira, 7 de maio de 2012

A mão



A mão aberta
suspende-me o medo
ampara-me as noites
agarra na minha
sem a tocar

A mão sempre aberta
que procuro
no meio dos sonhos
no meio do sexo

A mão aberta
e para sempre caída
no alcatrão quente
da memória

1 comentário:

Em@ disse...

realista o teu poema.
gosto
________quanto ao tema, procura outra :))
beijo