
Os que amo sabem que os amo. Aprendi há muito que essas coisas não podem nem devem ser deixadas para depois. E quando não digo, demonstro - que não há vocábulo mais precioso do que um olhar que não mente.
Aqueles por quem tenho amizade, carinho, empatia também o sabem. Mesmo sem ser a mais presente das presenças, sabem que estou cá e estarei. Chuva ou sol. Não saberia ser de outra maneira.
E decerto nenhuma das pessoas incluídas neste rol - e são tantas e dão-me alento de tantas formas diferentes! - duvida que não lhes desejo menos do que o que desejo para mim. No Natal como no resto do ano.
Por isso, desta vez, não me apetece ceder à pressão social das mensagens da praxe e dos blá blá blá de ocasião. Limito-me a sorrir em geral. Sorrir é bom, não é?