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Em noites
como a de hoje
costumo ir beber um copo
para calar a tua ausência
Fazer parar o vento
insano
que me atravessa
o buraco no peito
para fazer de conta
que estás cá
algures
a dez minutos de mim
a dez minutos dos meus abraços
E hoje estou sóbria
distraí-me
estou sóbria
e a dor sobreveio
em catadupa
como se te tivesse perdido
ontem
esta noite
há bocadinho
agora mesmo
à frente dos meus olhos
Diz-me que não é verdade
só preciso que me digas que não é verdade
1 comentário:
Gosto de noite
e de vento
do sabor que se alimenta
de breu
muito para além
do tempo.
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