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Apetece-me os pés à babugem das águas, mojito en mano, ao fundo uma música qualquer daquelas que, daqui a uns anos, quando as ouvirmos, vamos sempre associar àquele verão. Apetece-me o livro adiado, o sono em dia, o corpo liberto, a mente livre das grilhetas de ser paga para pensar, para estar atenta, para traduzir em palavras as palavras dos outros, os pensamentos dos outros, as angústias dos outros. Apetece-me o silêncio. Apetece-me tempo para me concentrar nas minhas próprias palavras, nos meus pensamentos, nas minhas angústias, nos meus próprios ecos. Apetece-me parar no tempo.
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