Questionam-me a articulação narrativa
Inquirem sobre a rede de símbolos
Duvidam da credibilidade trágica
Comparam metáforas poéticas
Esperam nem sei o quê
Quando não tenho mais
Do que as palavras de todos os dias
Para dizer
O que dói e o que sangra
E o que de vez em quando
Faz sorrir a alma
Como quando enlaçaste
Os teus dedos nos meus
E garantiste que nunca mais estarei só
E sendo mentira não
Deixou de ser verdade
Naquele instante
Em que o corvo crocitou
Lá atrás
E desapareceu
Num voo rápido
Como o das tuas juras
2 comentários:
Ana,
Que bonitos os teus poemas!!!
(Só hoje os "descobri"...!)
Muito obrigada, Clara :-)
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