Quero dormir
o sono dos injustos.
O sono
pesado
dos ignóbeis,
que se entregam ao leito
sem querer saber dos corpos
que deixaram para trás
na vertigem
da batalha.
Quero dormir o sono
de pedra
dos amorais,
dos iníquos,
dos perversos,
dos abjectos.
Quero dormir
e só acordar quando deixar
de ter a consciência
como almofada.
1 comentário:
Gostei. Muito bom!
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