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Perco-me nesta desarrumação de corpos que somos nós dois depois do êxtase e já não sei onde começo eu e acabas tu. Reconheço pele e calor, o cheiro que não existia antes de sermos juntos. As mãos que sulcam o mapa que somos.
Sei-te em mim e sei-me em ti.
A minha perna afinal é a tua. Aquele braço - desculpa, amor - é meu. Desenredamos o laço que somos deslizando, como seda, até encontrarmos a distância máxima a que suportaremos dormir. A tua mão vai procurar-me na noite. O meu pé buscará o contacto do teu, ambos nus. E, no meio sono, confirmaremos as respectivas presenças.
Eu já sou a tua vida e tu já és a minha vida.
Podemos entregar-nos ao sono, reatados que estão os nós que nos unem.
2 comentários:
isabel guerreiro gosta muito disto...
como se diz no funças....gosto disso...
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