tenho dois braços e estão vazios, as palavras não os enchem, as palavras cansam-me, quero gestos, quero corpo, o teu, que é meu, odeio o tempo, não sei esperar, os meus braços vazios desesperam enquanto aguardam que acabes de salvar o mundo de si mesmo. vem salvar os meus braços que morrem à sede de ti
3 comentários:
Intenso, ritmado, em crescendo, terminando numa "apoteose"...é mesmo o abraço que se sente ao ler o texto...
Ps. Agora percebo o que é escrita contemporâne...
Muito bom!
Não me canso de agradecer o teu apoio. Obrigada.
tou extasiada! arrebatada! olha...continua. és linda :)
Paula
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