quinta-feira, 1 de abril de 2010
Verdades e mentiras
"Amo-te. E porque te amo prefiro que me odeies por dizer-te a verdade do que me adores por dizer-te as mentiras que pensas que queres ouvir"
E porque te amo. E porque te amo. E porque tenho cá a vaga sensação que te amo. Digo as verdades sem flores, sem enfeites. Digo a verdade mesmo que me doa mais a mim do que a ti. E a ti. E a ti. Porque vos amo. Digo a verdade que vejo. A verdade que sinto. A verdade que sei. Digo a verdade que é este meu olhar do lado de cá.
Era tão mais fácil mentir-te. E a ti. E a ti. E provavelmente também a ti. Tão mais fácil enfiar uma série de palavras num colar de ilusão e colocá-lo em redor do teu pescoço, com um gesto displicente. Mas sei que os olhos que hoje possas ter fechados se vão abrir amanhã. E quando virem a verdade que já conheço vão saber que menti. E será tarde demais para confiares em mim.
Serei louca? Prefiro a tua confiança. E a tua. E a tua. E até a tua. Quantas vezes a prefiro até ao teu amor, meu amor.
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7 comentários:
Pois... A tia escreve assim e esta sua sobrinha via ficar o resto do dia (pelo menos) a deitor contas à vida.
Beijo (verdadeiro)
Gosto de fazer as sobrinhas pensar. Com a cabeça e com o coração, minha querida. Beijo (sempre verdadeiro)
E a mim? E a mim? E a mim? Diz-nos qualquer coisa, nem que seja uma verdades daquelas que reflecte o incómodo de um dia cheio de glote inchada...
amo-te ANA
....o que eu tenho andado a perder...adorei o textos, ou os vários textos que consegui absorver. Parabéns para quem escreve e sente assim.
Paula
Obrigada, Paula. Volte sempre que quiser.
A verdade é verdade, choca, intristece, mas não deixa de ser verdade.
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