Nasceu num momento de ócio, filho da falta de talento.
Viveu num canto escondido, progenitura envergonhada.
A morte foi-lhe anunciada.
Mas algum pudor fez com que ficasse apenas ali, meio de pé, meio caído, junto ao caixote do lixo, a meio de uma tarde solarenga.
Meia hora depois já lá não estava.
Espera-se que viva feliz, à luz de outros olhos que lhe encontrem a beleza que nunca teve. Felicidades.
1 comentário:
Gostei deste blog,
Vou volta cá mais vezes.
Cumprimentos
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