terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na banheira

Não há poesia maior do que um domingo de manhã, 
na banheira,
livro na mão, página após página, suspensa no tempo.

Até que a água arrefece
e a vida continua, pés nus sobre o tapete felpudo.


 * escrito para o quadro do artista chinês Chen Bolan e publicado primeiro na rubrica diária "a-ver-livros" do blog Clube de Leitores

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